O amigo chega pro Carzeduardo e fala:
- Carzeduardo, sua muié tá te traino co Arcide.
- Maginá! Ela num trai eu não. Cê tá inganado, sô.
- Carzeduardo! Toda veiz qui ocê sai pra trabaiá, o Arcide vai pra sua casa e prega ferro nela.
- Duvido! Ele não teria corage...
- Mais teve! Pode confiri.
Indignado com o que o amigo diz, o Carzeduardo finge que sai de casa, siscondi dentro do guarda-roupa e fica olhando pela fresta da porta. Logo vê sua mulher levando o Arcide para dentro do quarto pra começar a sacanagi.
Mais tarde, ele encontra com o amigo, que lhe pergunta o que houve.
E então, o Carzeduardo relata cabisbaixo:
- Foi terrive di vê!!!... ele jogou ela na cama, tirou a brusa... e os peito caiu... tirô a carcinha... e a barriga e a bunda dispencaro... tirô as meia... e apariceu aquelas varizaiada toda, as perna tudo cabiluda. E eu dentro do guarda-roupa, cas mãos no rosto, pensava: 'Ai, qui vergonha que tô do Arcide!!!'
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