Alberto caminhava na praia pensando na briga que teve com a namorada. Sempre acontecia dele ficar remoendo as palavras e frases sitadas na situação, procurando entender por que disse certas coisa e qual o motivo de ter ouvido outras. Lembrou que tudo começou por causa do gato que apareceu na sala, o gato de estimação de Laura, ele começou a acariciar Alberto, que não gosta de bichanos, e com raiva afastou o bichinho, mas Laura exergou um chute e foi o suficiente para reclamar dele e uma reclamação puxou a outra, até que terminaram o namoro.
Alberto não entendia direito o motivo da separação, ficava tentando enxergar sua culpa, será que ele deveria gostar de gatos? Ou então a Laura deveria ser mais compreensiva? Ele buscava uma resposta para um possível novo encontro e colocar sua opinião sobre, e se fosse o caso pedir desculpas ao bichano.
Na verdade não existem culpados, existem pessoas que pensam diferentes sobre determinados assuntos. Por exemplo. É errado pular pelado em uma lagoa? Para algumas pessoas é uma atitude imoral, para outras, mostra a naturalidade do indivíduo. Tudo é questão de ponto de vista. E quem pode decidir quem está certo? Será que temos esse direito?
Depois de muito pensar Alberto voltou a casa de Laura e expôs tudo o que pensou e se desculpou com ela, mostrando a opinião dele sobre o ocorrido. Laura compreendeu e também desculpou-se, alegando estar com a cabeça quente, por conta de problemas de doença do gatinho. No final tudo deu certo, mas deu certo, por que eles tiveram a consciência do acontecido, mas será que todos temos isso?
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