domingo, 6 de março de 2011

10 coisas que precisamos saber sobre a virgindade


Fuçando meus emails antigos achei esse texto bem interessante.


Segundo a Wiki, a liberalização dos comportamentos sexuais permitida entre outros pela contracepção hormonal e a emancipação social das mulheres alterou profundamente a visão da virgindade nas sociedades contemporâneas. Ao mesmo tempo que a contracepção permitiu separar a sexualidade do ato de procriação, a virgindade perdeu o seu papel de garantia de legítima filiação no casal.


Na realidade, virgindade ainda nos dias de hoje continua sendo um assunto extremamente polêmico e que promete ainda render vários episódios. Veja abaixo 10 coisas que todos nós precisamos saber sobre a virgindade.



Enquanto isso na Grécia...


A tradição é um assunto extremamente polêmico. Na Grécia antiga, as virgens tinham o costume de sentar sobre uma espécie de pênis gigante do deus da fertilidade, Priapo. Na realidade, existe toda uma história por trás dessa tradição. Hera, por ciúmes da mãe de Priapo - Afrodite - trabalhou para que a criança nascesse com uma enorme deformidade, daí a representação do enorme pênis do "deus".





Precisava mostrar os panos...

Um costume pra lá de indiscreto tomou conta do Brasil no século XIX. Após a primeira relação sexual, depois da cerimônia do casamento, o pai da noiva, orgulhosamente apresentava o lençol sujo de sangue, como prova da virgindade da filha. Era uma questão de honra. O hábito, que surgiu em Roma, no século II a.C., deixava literalmente as moças mais atiradas em maus-lençois, foi daí que surgiu a expressão: "Aquela não mostra os panos".





Farinha pouca, meu pirão primeiro!

Embora a virgindade fosse encarada como um troféu, e conseqüentemente guardada até a noite de núpcias, na Idade Média a coisa não funcionava dessa forma. Existia uma lei que obrigava as moças virgens a terem sua primeira noite de sexo com o rei ou o dono da propriedade onde eles moravam. Já em algumas tribos primitivas, o jus primae noctis (ou "direito à primeira noite") pertencia ao pai da noiva, simbolizando, presumivelmente, sua autoridade.





Adeus hímen

Segundo o livro "O Tabu da Virgindade", de Freud, na Austrália existia uma tribo que tinha por hábito perfurar o hímen das jovens virgens. O serviço ficava à cargo de uma mulher idosa. Curiosamente no Brasil, os índios Tucanos também tinham o este costume, que era feito através da introdução na vagina dos dedos de um ancião impotente. Já na Malásia, os pais eram os responsáveis pela ruptura e na Índia a noiva rompia seu hímen utilizando uma espécie de língua de madeira.





Afinal de contas, para que serve o hímen?

Apesar de toda confusão, até o momento não foi descoberta uma função orgânica para o hímen. Alguns especialistas afirmam que ela serve como uma espécie de proteção contra infecções durante a infância. O mais curioso, é que o rompimento do hímen sequer significa a perda de virgindade, pois pode ser rompido de várias maneiras, inclusive andando de cavalo ou praticando atividades físicas. Mas não é assim no mundo inteiro. No Oriente Médio, por exemplo, a moça que casa-se sem ser virgem pode ser assassinada pela família, pois é considerada uma desonra para ela. Aliás, nem precisamos ir muito longe para encontrarmos casos absurdos de discriminação. Você sabia que o Código Civil brasileiro permitia que o marido desfizesse o casamento caso percebesse que a mulher não era virgem? Felizmente em 2001 isso mudou.



Tornando-se virgem novamente

Engana-se quem acha que a discursão acerca da virgindade é fato ultrapassado, ainda hoje esta questão gera muita polêmica. Por esse motivo, a cirurgia de "revirginamento" está cada vez mais famosa. Também conhecida como himenoplastia, a operação permite a restauração do hímen e, em alguns casos, a restauração social que é perdida juntamente com a virgindade, em países que ainda mantém rígidas regras para estes casos.

Segundo os cirurgiões, a intervenção mais escolhida é aquela que recupera o hímen através de vestígios do hímen original. Já para as mulheres que tiveram perda total, existe uma técnica chamada "prótese biológica", onde além da reconstrução pode ser usada uma cápsula gelatinosa que contém uma substância vermelha, semelhante ao sangue, para dar um "toque especial" no momento do ato.




Virgindade tem preço!

Pegando carona na onda chamada "virgindade", várias pessoas tentam fazer fama e dinheiro usando o assunto como chamariz. Em 2004 uma garota de 18 anos, chamada Rosie Reid, resolveu leiloar sua virgindade na internet. Segundo a moça, que teve sua virgindade arrematada por cerca de R$ 45,9 mil, o dinheiro seria usado para custear seus estudos. Não se tem notícias da moça, ou do que ela fez com o dinheiro.







O brasileiro é precoce

A fama dos brasileiros como grandes amantes é mundialmente conhecida. Segundo a Unesco, os garotos brasileiros começam suas atividades sexuais bem cedo, entre 13,9 e 14,5 anos, já as meninas, entre 15,2 e 16 anos, enquanto os americanos estão com média de 17,2 anos e os franceses com média de 18 anos. O levantamento entrevistou 16.422 estudantes de escolar públicas e privadas, entre 10 e 24 anos, em 13 capitais brasileiras e no Distrito Federal (DF). Além dos alunos, a pesquisa se preocupou em ouvir 4.532 pais e 3.099 professores de ensino fundamental e médio.




O brasileiro é preconceituoso

Juntamente com o início cada vez mais cedo das suas atividades sexuais, os jovens brasileiros adquirem preconceitos sobre alguns assuntos relacionados à sexualidade. Um dos pontos destacam que aproximadamente 25% dos estudantes não gostam da idéia de ter um(a) colega de sala homosexual. Segundo um estudo da Unesco, 90% dos travestis da zona Oeste do RJ abandonaram a escola motivados pelo preconceito.

A gravidez precoce é outro ponto negativo. Cerca de 6,1% das mulheres acabam abandonando os estudos para se dedicar aos filhos. Como conseqüência, 7,5% dos pais não gostariam que seus filhos estudassem na mesma classe que mães adolescentes.



Nem tudo que parece, é...

É importante saber que nem toda mulher mulher virgem sangra e é apertada. Isso porque nem todos os hímens sangram quando rompidos, além disso, o sangramento não significa que a garota é virgem, pois se a transa for agressiva e violenta, ou se a garota não estiver à vontade (leia-se excitada), ela pode se machucar e sangrar.

No final das contas, o que deve prevalecer é o sentimento, acima de qualquer costume!

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