sábado, 23 de abril de 2011

Conto :: Os apelidos dos amigos

Fazia frio naquela noite e Augusto queria sair, mas o frio era algo que lhe tirava a motivação. De repente uma ligação, alguns "hum rhum" e ele vai tomar banho. Sua mãe escutava de butuca e tentava descobrir. Esperou ele sair do banho e foi até seu quarto conversar.

- Vai sair, meu filho?
- Sim, mãe.
- Para onde vai?
- Ainda não sei, sairei com alguns amigos.
- Você não vai sair com o Carlos não, né?
- Você sabe que sim, né mãe? Nós já conversamos sobre o assunto.
- Hunf, você sabe que eu não gosto dessas coisas moderninhas de hoje em dia.
- Isso não é moderno mãe, existe há muito tempo, os gregos já eram assim, mas enfim...
- Leva um casaquinho que está frio.
- Tá mãe, tá bom!

E lá se foi ele, sair com os amigos e principalmente com o Carlos. Resolveram ir para um barzinho mesmo, jogar conversa fora, mas o frio... esse ser abominável das neves estava atrapalhando a diversão, resolveram ir para um lugar mais fechado e o local mais próximo, ficava um tanto longe, então pegaram os carros e foram. Augusto deu carona para Simone e no caminho, sem querer sua mão esbarrou na perna da moça. Foi o sufiente para o clima esquentar. Resolveram mudar a trajetória e foram para um local mais agradável para os dois e se divertiram muito durante a noite.

No outro dia Carlos encontrou com Augusto e indagou:

- Você e Simone, hein!
- Pois é, curitmos a beça.
- Seus danadinhos, podiam pelo menos ter avisado.
- Nós tentamos, juro, mas todos os telefones estavam fora da área de cobertura.
- É bem porvável, onde nós fomos o sinal é bem, ruim... Mas vem cá, me disseram que a Simone curte um fio terra, é verdade.
- Nem me fale... Quando descobri já era tarde.

Foi assim que surgiu o apelido de "Próstata" de Augusto.
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